Segurança nas escolas: eis a questão
Quando concordamos com a escola aberta, dando acesso a todos, repleta de alunos e pessoas da comunidade desenvolvendo atividades culturais e oficinas de forma a minimizar as desigualdades sociais, sem dúvida nenhuma é uma imagem linda e democrática. Eu mesma já desenvolvi projetos nessa linha.
No entanto, se lembrarmos do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, a primeira e urgente ideia é colocar o segurança mais bem preparado no portão.
É só fazer uma rápida reflexão e nela visualizar nossos filhos, netos, enfim nossas pessoas queridas – lá na sala de aula, sentadas na carteira, atentas às aulas, alegremente socializando com os colegas e sentindo se protegidas, – que rapidamente mudamos de ideia. Quais desses pais que perderam os filhos no massacre do realengo, não chorarão o resto de suas vidas ao imaginar como poderia ter sido diferente se tivesse guardas, ou melhor ainda, detector de metais no portão da escola? É uma ideia tão simples. Veja os bancos. Obviamente, que isso não garante totalmente a segurança, porém, minimiza os perigos.